DA ECONOMIA POLÍTICA AO MINISTÉRIO DA FAZENDA: A PROFISSIONALIZAÇÃO DOS ECONOMISTAS NO BRASIL

Autores

DOI:

https://doi.org/10.54805/RCE.2527-1180.v5.n2.111
Abstract views: 90 / PDF downloads: 78

Palavras-chave:

Economistas, Brasil, Ministério da Fazenda

Resumo

Profissional que esteve no centro do debate acerca do desenvolvimento nacional, o economista teve sua atuação institucionalmente reconhecida em meados do século passado. Suas atividades oficiais remontam, porém, ao início do XX, quando intelectuais brasileiros que tiveram contato com os autores clássicos passaram a utilizar o conhecimento para refletir sobre o desenvolvimento do país. O estabelecimento das primeiras escolas de Economia contribuiu para fornecer mão de obra qualificada para a burocracia pública, paulatinamente formada a partir de 1930. Ponto mais alto dessa estrutura, o Ministério da Fazenda também reflete uma faceta da profissionalização dos economistas no Brasil.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

CABELLO, A. Mário Henrique Simonsen e a Construção do Conceito de Inflação Inercial. Revista de Economia Política, 34(2), 2014.

CABELLO, A.; SANTOS, A. A Interlocução da Política Anti-Inflacionária com o Público: Metáforas e Analogias no Discurso de Mário Henrique Simonsen. Cadernos do Desenvolvimento, 13(22), p. 127-150, 2018.

CABELLO, A. “Mario Henrique Simonsen – simbiose entre política econômica e academia”. In: SALOMÃO, I. C. (Org.). Os Homens do Cofre: O que pensavam os Ministros da Fazenda do Brasil Republicano (1889-1985). São Paulo: Editora Unesp, 2021.

COATS, A. W. The American Economic Association and the economics profession. Journal of Economic Literature, p. 1697-1727, 1985.

CRUZ E SILVA, V.; ASSAF, M. “Ernane Galvêas – Um plurivalente funcionário público contra a dívida externa”. In: SALOMÃO, I. C. (Org.). Os Homens do Cofre: O que pensavam os Ministros da Fazenda do Brasil Republicano (1889-1985). São Paulo: Editora Unesp, 2021.

EKERMAN, R. A comunidade de economistas do Brasil: dos anos 50 aos dias de hoje. Revista Brasileira de Economia, 43(2), p. 113-38, 1989.

FGV. Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Getúlio Vargas – EPGE/FGV (1961-1999). v. 1, mimeografado. Rio de Janeiro: FGV, 2000.

GARÓFALO, G.; RIZZIERI, J. O Departamento de Economia da FEA/USP e o Pensamento Econômico Brasileiro, In: COELHO, F. S.; SZMRECSÁNYI, T. Ensaios de História do Pensamento Econômico no Brasil Contemporâneo. São Paulo: Editora Atlas, 2007.

GUDIN, E. A Formação do Economista. Revista Brasileira de Economia, n. 1, p. 53-70, 1956.

HADDAD, P. R. Brazil: Economists in a Bureaucratic-Authoritarian System. In: COATS, A. W. (Ed.). Economists in Government: An International Comparative Study. Durham: Duke University Press, 1981.

HESPANHOL, G.; SAES, A. “Antonio Delfim Netto – A moderna retórica econômica”. In: SALOMÃO, I. C. (Org.). Os Homens do Cofre: O que pensavam os Ministros da Fazenda do Brasil Republicano (1889-1985). São Paulo: Editora Unesp, 2021.

KUHN, T. The Structure of Scientific Evolutions – 50th Anniversary Edition. Chicago: The University of Chicago Press, 2012.

LEAL, C. I. S. Mario Henrique Simonsen. Revista Brasileira de Economia, v. 52, 1998.

LESSA, C.; EARP, F. S. Mais Além do II PND: O Instituto de Economia da UFRJ. In: COELHO, F. S.; SZMRECSÁNYI, T. Ensaios de História do Pensamento Econômico no Brasil Contemporâneo. São Paulo: Editora Atlas, 2007.

LOUREIRO, M. Formação de elites dirigentes no Brasil: o papel das instituições de ensino e pesquisa econômica aplicada. vol. 18. Escola de Administração de Empresas de São Paulo, Fundação Getúlio Vargas, Núcleo de Pesquisas e Publicações. São Paulo: FGV, 1997.

LOUREIRO, M. R.; LIMA, G. A Internacionalização da Ciência Econômica no Brasil. Revista de Economia Política, v. 14, n. 3, p. 31-50, 1994.

MANTEGA G. A economia política brasileira. São Paulo: Polis, 1984.

SALOMÃO, I. C. (Org.). Os homens do cofre: o que pensavam os ministros da Fazenda do Brasil republicano (1889-1985). São Paulo: Edunesp, 2021.

SALOMÃO, I. C. (Org.). Os homens do tesouro: o que pensavam os ministros da Fazenda da Nova República (1985-2018). São Paulo: Edunesp, 2023.

SALOMÃO, I. C.; CARVALHO, A. R. de. Gestor, policymaker e intelectual: as múltiplas faces do pensamento econômico de Luiz Carlos Bresser-Pereira. In: SALOMÃO, I. C. (Org.). Os homens do tesouro: o que pensavam os ministros da Fazenda da Nova República (1985-2018). São Paulo: Edunesp, 2023.

SIMONSEN, M. H. O ensino de economia em nível de pós-graduação no Brasil. Revista Brasileira de Economia, 20, n. 4, p. 19-30, 1966.

VIEIRA, D. T. A História da Ciência Econômica no Brasil. In: FERRI, Mário G.; MOTOYAMA, Shozo (Orgs.). História das Ciências no Brasil. São Paulo: EDUSP, 1981.

VERSIANI, F. Intercâmbio, Verbas e Pluralismo: a ANPEC na Evolução do Ensino e da Pesquisa em Economia no Brasil. In: COELHO, F. S.; SZMRECSÁNYI, T. Ensaios de História do Pensamento Econômico no Brasil Contemporâneo. São Paulo: Atlas, 2007.

Downloads

Publicado

2022-12-23

Como Citar

Cabello, A. F., & Salomão, I. C. (2022). DA ECONOMIA POLÍTICA AO MINISTÉRIO DA FAZENDA: A PROFISSIONALIZAÇÃO DOS ECONOMISTAS NO BRASIL. Revista Catarinense De Economia, 5(2), 112–119. https://doi.org/10.54805/RCE.2527-1180.v5.n2.111

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.