Economia catarinense no cenário da pandemia: perspectivas, oportunidades e evidências do ano de 2020

Autores

  • Gueibi Peres Souza Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.54805/RCE.2527-1180.v5.n1.82
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Palavras-chave:

Economia Catarinense, Pandemia Coronavírus, Auxílio Emergencial

Resumo

Em meio ao gradual processo de recuperação econômica que se decorreu a partir de 2017 no estado de Santa Catarina, observou-se uma relevante crise do diesel no segundo trimestre de 2018, e no primeiro bimestre de 2020, o início de uma crise sanitária sem precedentes neste século. Esta última se constitui no principal objeto de análise deste estudo, a qual se mostrou de caráter persistente, exigindo, portanto, um esforço de apoio à proposição de políticas públicas não apenas anticíclicas, mas também de desenvolvimento por parte do Estado. Após um tempo de convivência com este importante choque, muitas reflexões vieram à tona na sociedade, tornando-se pertinente proceder não apenas a uma investigação quantitativa que fosse o mais ampla possível dentro do período de análise, acerca de seus prováveis impactos no que se refere aos diferentes setores da atividade econômica estadual em processo de recuperação, como se torna imprescindível também reflexionarmos acerca da necessária oportunidade de revermos com mais profundidade nossos contratos sociais. Sendo assim, este estudo buscou dar sua parcela de contribuição nesta discussão partindo da verificação dos possíveis impactos dos números da pandemia do Coronavírus ao longo do ano de 2020 na economia do estado e também do programa de auxílio emergencial do governo federal às famílias de baixa renda. Para isto foram estimados modelos causais para 42 variáveis dependentes coletadas referentes à economia catarinense (41 no site do Banco Central do Brasil e 01 no site da ESAG/UDESC), o que gerou um total de 58 modelos estimados para fundamentar as colocações aqui realizadas. No que diz respeito aos principais resultados obtidos, aponta-se para as necessidades de ampliação de políticas que envolvem gastos governamentais e a articulação para ampliação e flexibilizações de políticas que envolvem linhas de crédito, visando torná-las mais universalistas e com caráter desenvolvimentista mais ostensivo, em relação à visão até então adotada nesta observada “resposta” à crise sanitária, a qual se pode classificar como insuficiente.

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Publicado

2022-06-03

Como Citar

Souza, G. P. (2022). Economia catarinense no cenário da pandemia: perspectivas, oportunidades e evidências do ano de 2020. Revista Catarinense De Economia, 5(1), 28–45. https://doi.org/10.54805/RCE.2527-1180.v5.n1.82

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