Revista Catarinense de Economia
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<p><span style="font-weight: 400;"><img style="height: 265px;" src="https://www.apec.pro.br/rce/public/journals/1/homepageImage_pt_BR.png" width="187"></span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Editada eletronicamente desde o primeiro semestre de 2017, com dois números anuais, a Revista Catarinense de Economia (RCE) (e-ISSN 2727-1180) representa a materialização de um persistente propósito da Associação de Pesquisadores em Economia Catarinense (APEC), criada em abril de 2007.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">A APEC realiza a cada ano o Encontro de Economia Catarinense, de forma itinerante entre instituições com atividades de ensino e pesquisa em Economia em Santa Catarina. A criação da RCE reflete o interesse dos membros dessa associação em ampliar e fortalecer o espaço representado por esses encontros, por meio de instrumento como uma publicação periódica, para a divulgação e o debate, em Santa Catarina, de estudos e pesquisas em Economia e em outras áreas das Ciências Sociais Aplicadas e das Ciências Humanas, conforme indicação a seguir:</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Nas Ciências Sociais Aplicadas (além da Economia) : Direito, Administração, Arquitetura e Urbanismo, Demografia, Serviço Social, Turismo.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Nas Ciências Humanas: Sociologia, Antropologia, História, Geografia, Educação, Ciência Política.</span></p>Associação de Pesquisadores em Economia Catarinense (APEC)pt-BRRevista Catarinense de Economia2527-1180<p>Ao submeter um artigo, os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação. Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.</p>Apresentação – RCE Volume 6, número 2/2022
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<p style="line-height: 108%; margin-bottom: 0.28cm;" align="justify">Apresentamos mais um número da Revista Catarinense de Economia ao leitor e à comunidade acadêmica. A edição traz alguns dos trabalhos com maior impacto nas discussões promovidas no âmbito da XVI Encontro de Economia Catarinense, bem como outros trabalhos de grande relevância para as pesquisas em economia no estado. Além disso, mantemos a editoração de uma seção especial, em que trazemos um texto clássico sobre a economia de Santa Catarina, proporcionando acesso fácil a importantes referências para estudos na área.</p> <p style="line-height: 108%; margin-bottom: 0.28cm;" align="justify">Na edição que segue, a RCE contempla os resultados das pesquisas de Andréia do Prado Bueno e Ricardo Lobato Torres, sobre <em>Desigualdade de gênero e mercado de trabalho em Santa Catarina no contexto da pandemia de COVID-19</em>; Ana Carolina Tedesco, sobre <em>Estrutura produtiva de Santa Catarina: uma análise de insumo-produto</em>; Gabriela Crippa, Silvio Antônio Ferraz Cário e Paola Azevedo, com <em>Analysis of the interactions between the national service for industrial training innovation institutes and companies of santa catarina for innovative development</em>; Samuel Henrique Colombo da Luz, sobre a <em>Trajetória inicial da Companhia de Gás de Santa Catarina </em>(SCGÁS) (1994-2010); Valmor Schiochet, Valdir da Silva e Jonas Gabriel da Silva Ribas, sobre <em>O processo de industrialização em Blumenau e sua relação com o cooperativismo: o caso da Cia. Hering</em>, e; Caroline Jacques, Dimas de Oliveira Estevam e Gabriel de Souza Bozzano, sobre <em>A trajetória da Cooperativa Prima do Rio Maior de Urussanga estado de Santa Catarina</em>.</p> <p style="line-height: 108%; margin-bottom: 0.28cm;" align="justify">Na sessão "Clássicos da Economia Catarinense", apresentamos o texto <em>Indústria</em>, do Professor Dr. Armen Mamigonian. Esse texto foi publicado no Atlas de Santa Catarina, de 1986, e tornou-se uma referência para os estudos sobre a formação da economia catarinense. Mesmo datado, o texto continua sendo uma importante contribuição para pensarmos questões recentes da economia regional. Fundado em seus estudos clássicos, Mamigonian reforça sua interpretação autoral sobre o papel desempenhado pela pequena produção mercantil na constituição dos setores dinâmicos da indústria regional catarinense.</p>Alcides Goularti FilhoFábio Farias de MoraesLiara Darabas Ronzani
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2023-11-072023-11-07621110.54805/RCE.2527-1180.v6.n2.159DESIGUALDADE DE GÊNERO E MERCADO DE TRABALHO EM SANTA CATARINA NO CONTEXTO DA PANDEMIA DE COVID-19
https://apec.pro.br/rce/index.php/rce/article/view/140
<p>A desigualdade entre mulheres e homens sempre esteve presente em todas as esferas da sociedade, mas a crise econômica sanitária produzida pela pandemia de COVID-19 alavancou essa problemática, expondo as mulheres a um sistema de dupla jornada infindável nos lares brasileiros. O fato de a mulher ser a principal responsável pela manutenção do maior sistema econômico do mundo (capitalismo) deveria torná-la centro desse sistema, com garantias civis e econômicas estritamente definidas, mas o que acontece é o oposto: o <em>mainstream</em> econômico subjuga a mulher a posições inferiores, produzindo e reproduzindo condições de subalternidade em razão de sua necessária dedicação à reprodução e aos cuidados que a permeiam. De encontro a essas concepções se insere a Economia Feminista, principal responsável pelas críticas à ortodoxia econômica e à divisão sexual do trabalho. É nesse contexto que este artigo se insere, perpassando um recorte pelo estado catarinense que possui alguns dos melhores indicadores socioeconômicos do Brasil. Compreender em qual espaço econômico a mulher catarinense está inserida e quais as configurações do mercado de trabalho catarinense para homens e mulheres é o principal objetivo desta pesquisa. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua é a principal fonte de dados do estudo, considerando um panorama pré e pós-pandêmico que afetou sobremaneira as mulheres. Os principais achados não são novidade: embora o estado esteja entre os melhores em qualidade de vida do país, as catarinenses enfrentam os mesmos problemas de outras brasileiras: salários desiguais, profissões estereotipadas, maior taxa de desocupação, menor ocupação de espaços de decisão e sobrecarga de afazeres domésticos. Enquanto isso, são mais escolarizadas que os homens, são maioria em idade para trabalhar e possuem a melhor taxa de ocupação nacional. Isso mostra que os problemas enfrentados pelas mulheres são quase que universais, atribuídos pelo fato de nascer e de ser mulher, de sustentar todo um sistema econômico que a relega ao espaço privado do lar.</p>Andréia do Prado BuenoRicardo Lobato Torres
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2023-10-042023-10-046221510.54805/RCE.2527-1180.v6.n2.140ESTRUTURA PRODUTIVA DE SANTA CATARINA: UMA ANÁLISE DE INSUMO-PRODUTO
https://apec.pro.br/rce/index.php/rce/article/view/136
<p>Este artigo tem como objetivo contribuir com a literatura regional de Santa Catarina analisando a estrutura produtiva do estado por meio da abordagem de insumo-produto. Para ter uma visão detalhada da economia do estado e conhecer os pontos fortes e fracos de sua estrutura produtiva, emprega-se os geradores de produção, emprego e renda, somados aos índices de ligação de Hirschman e Rasmussen e a índices puros de ligação normalizados. As atividades econômicas de Santa Catarina com maiores valores para os geradores de produção, emprego e renda foram, respectivamente, Refino de petróleo, Pecuária e Educação pública. Os principais setores-chave no encadeamento produtivo do estado foram Transporte terrestre e Fabricação de Produtos têxteis. Destaca-se o fato de que a relação de Santa Catarina com o Resto do Brasil é mais intensa do que a relação intraestadual de Santa<br>Catarina.</p>Ana Carolina Tedesco
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2023-11-072023-11-0762163110.54805/RCE.2527-1180.v6.n2.136ANALYSIS OF THE INTERACTIONS BETWEEN THE NATIONAL SERVICE FOR INDUSTRIAL TRAINING INNOVATION INSTITUTES AND COMPANIES OF SANTA CATARINA FOR INNOVATIVE DEVELOPMENT
https://apec.pro.br/rce/index.php/rce/article/view/153
<p>O objetivo deste trabalho é analisar a interação dos institutos de pesquisa e empresa nos seus aspectos institucionais e inovativos, a partir dos estudos sobre os Institutos do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) de Inovação de Santa Catarina e as empresas catarinenses. Adotou-se como base teórica a perspectiva neoschumpeteriana e seu referencial analítico de sistema de inovação e dos processos de geração do conhecimento, aprendizado e rotinas. Trata-se de uma pesquisa descritiva de abordagem qualitativa. Os dados foram obtidos por meio de uma pesquisa integrativa, documental e realizado um estudo de caso. A amostra dos dados foi constituída pelas empresas industriais de Santa Catarina que concluíram projetos de inovação no período de 2017 e primeiro semestre de 2018, com mais de 100 horas de serviços prestados pelos Institutos SENAI de Inovação. A pesquisa foi aplicada em três empresas selecionadas e em três representantes do SENAI. As principais conclusões desta pesquisa recaem sobre o compartilhamento do conhecimento repassado dos institutos para as empresas por meio de reuniões, relatório técnico, vídeos e documentos; ocorrência de diferentes mecanismos de aprendizagem; bem como, de procedimentos de rotinas, mudanças em processos e desenvolvimento de sistemas físicos nos projetos realizados. As inovações decorrentes das interações institucionais firmadas figuram como incrementais.</p>Gabriela CrippaSilvio Antônio Ferraz CárioPaola Azevedo
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2023-11-072023-11-0762324710.54805/RCE.2527-1180.v6.n2.153TRAJETÓRIA INICIAL DA COMPANHIA DE GÁS DE SANTA CATARINA (SCGÁS) (1994-2010)
https://apec.pro.br/rce/index.php/rce/article/view/155
<p>Esse artigo tem como objetivo discutir os serviços de distribuição de gás no horizonte de 1994 a 2010, com foco na Companhia de Gás de Santa Catarina (SCGÁS), a qual foi fundada oficialmente em 1994 e teve suas atividades iniciadas no ano 2000. O gás natural é um combustível fóssil. Ele foi a matriz energética com maior expansão de consumo no século 20, no Brasil, impulsionada por sua versatilidade. No Brasil, a Constituição Federal exige que os Estados da Federação sejam responsáveis pela exploração dos serviços locais de gás canalizado, sendo a SCGÁS a concessionária de sua distribuição em Santa Catarina. A metodologia utilizada foi a exploratória e descritiva, com abordagem qualitativa, além da utilização de fontes bibliográficas e documentais. O método de análise foi o materialista histórico-dialético. Para a realização do artigo, foram utilizadas livros, artigos, teses, legislação sobre gás natural, <em>sites</em> e relatórios administrativos da SCGÁS. O estudo faz referência ao Estado e ao desenvolvimento, por se tratar de uma pesquisa sobre a história de uma empresa estatal inserida em um sistema estatal de Santa Catarina. Como resultado, podem-se inferir alguns pontos principais como a intervenção do Estado através da criação da estatal como solução apresentada para que o gás natural pudesse ser ofertado no Estado. E em um segundo momento, verificou-se que os resultados financeiros se expandem positivamente, consolidando e demonstrando que a gestão bem administrada pelo Estado se transformou em uma empresa estatal, que pode expandir suas funções e ser um fator de desenvolvimento socioeconômico, além de um instrumento da política econômica.</p>Samuel Henrique Colombo Da Luz
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2023-11-072023-11-0762486110.54805/RCE.2527-1180.v6.n2.155O PROCESSO DE INDUSTRIALIZAÇÃO EM BLUMENAU E SUA RELAÇÃO COM O COOPERATIVISMO: O CASO DA CIA. HERING
https://apec.pro.br/rce/index.php/rce/article/view/137
<p>O processo de industrialização de Blumenau tem sido objeto de análise em muitas pesquisas desenvolvidas, considerando diversos enfoques e hipóteses de trabalho. A partir da década de noventa do século passado, chamou à atenção as profundas mudanças que a (des)reestruturação produtiva provocou no setor têxtil e de confecção, afetando diretamente as relações entre capital e trabalho na região. Estudos publicados identificaram uma articulação entre reestruturação do setor e proliferação do cooperativismo de trabalho. Em verdade, a crise do final da década de 1980 representou a substituição da tradicional relação empresas - cooperativas de crédito e consumo (que se autonomizaram na década seguinte) pela relação empresas - cooperativas de trabalho. Portanto, a articulação entre processo de industrialização e cooperativismo é uma característica do desenvolvimento do setor têxtil e de confecção, e assim, é plausível considerar que o processo de industrialização e acumulação de capital em Blumenau foi permeado por uma profunda articulação das grandes empresas capitalistas com o cooperativismo de crédito e de consumo, num primeiro momento e com as cooperativas de trabalho após a crise dos anos de 1980. A criação, expansão e transformações das cooperativas de consumo e de crédito de trabalhadores do setor têxtil e de confecção, devem ser entendidas como processos fundamentais na análise do modelo de industrialização aqui desenvolvido, em especial, das relações entre capital e trabalho. A partir desta hipótese, este é um estudo preliminar e exploratório com o objetivo de descrever os processos das grandes empresas de Blumenau envolvendo a criação, manutenção e consolidação de cooperativas de crédito e de consumo. Para tanto, utilizamos o caso da Cia. Hering, que foi responsável pela criação das duas maiores cooperativas de crédito e consumo na região. O objetivo deste artigo é descrever o processo de criação, expansão e desligamento entre a Cia. Hering e as cooperativas.</p>Valdir da Silva
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2023-11-072023-11-0762627210.54805/RCE.2527-1180.v6.n2.137A TRAJETÓRIA DA COOPERATIVA PRIMA DO RIO MAIOR DE URUSSANGA ESTADO DE SANTA CATARINA
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<p>O movimento cooperativo teve início no país, em 1847, com a criação da Colônia Tereza Cristina, no Estado do Paraná. Posteriormente, na localidade de Palmital, atual município de Garuva/SC. Na segunda metade do século dezenove, começaram a surgir, em todo o país, iniciativas cooperativistas que aos poucos passaram a abranger quase todos os setores socioeconômicos. Várias iniciativas surgiram, como em Campinas/SP (1887), Ouro Preto/MG (1889), Limeira/SP (1891), Rio de Janeiro/RJ (1894), Camaragibe/PE (1895), entre outras, que contribuíram para a disseminação do cooperativismo no Brasil. No século XX, comunidades cooperativas foram criadas por imigrantes europeus, especialmente no Sul do país, nos moldes de seus países de origem, na tentativa de mitigar os problemas advindos do acesso ao consumo, crédito e de produção. Foi nesse contexto que em 1909, descendentes de imigrantes italianos, radicados no sul de Santa Catarina, fundaram a Cooperativa Prima do Rio Maior (Cooperprima), localizada na comunidade de Rio Maior, no município de Urussanga/SC. Neste sentido, o presente artigo tem por objetivo traçar a trajetória da Cooperprima de Urussanga/SC. Como procedimento metodológico, a pesquisa foi qualitativa, com base em análise de documentos e uma entrevista. Os resultados da pesquisa mostraram que a Cooperprima era composta, incialmente, por quarenta e cinco sócios chegando a 120 cooperados, atuava no setor agropecuário, sobretudo na produção e no comércio de banha porco, comercializada na cidade do Rio de Janeiro, trazia de lá, sal, café, açúcar, tecidos e ferramentas. A Cooperativa funcionou durante o período de 1909 a 1923, sendo considerada pela OCESC (Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina) uma das pioneiras do cooperativismo catarinense.</p>Caroline da Graça JacquesDimas de Oliveira EstevamGabriel de Souza Bozzano
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2023-11-072023-11-0762738110.54805/RCE.2527-1180.v6.n2.152INDÚSTRIA
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<p> </p> <p> </p> <p> </p>Armen Mamigonian
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